A figura do assessor na administração pública seria de modo bem genérico a de uma pessoa que tem como função profissional auxiliar um cargo superior nas suas funções. Entretanto, muitas vezes a característica do assessor parece extrapolar o auxílio às funções administrativas de seu chefe. São raros os assessores que não ligam e falam: aqui é do gabinete do ministro x, aqui é do gabinete do ministro y. Muitas vezes trocam sua identidade pela do gabinete do superior pensando que podem obter alguma agilidade em seus direitos administrativos (pagamento de férias, auxílio saúde e outros) na frente de outros servidores comuns. Isso quando não pleiteiam insistentemente a agilidade pelo pagamento do direito de seu chefe sendo que o próprio superior poderia esperar tranquilamente um mês para receber o auxílio ou as férias aguardando o procedimento que é padrão para os servidores mortais. Mas independente da sua função na instituição, muitos assessores e até mesmo alguns subordinados com função querem mostrar serviço em outras tarefas que a priori não lhe seriam afetas. Seriam esses tipos de favores, alheios às tarefas administrativas essenciais de fato, condições para o assessor se manter no cargo? Acredito e espero que não, mas infelizmente muitos deles acham que sim.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
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